
O Zika Vírus é transmitido ao homem através da picada de um mosquito do gênero Aedes, principalmente Aedes aegypti infectado. Primatas não humanos e humanos são provavelmente os principais reservatórios do vírus, e a transmissão antroponótica (homem-vetor-homem) ocorre durante os surtos. Também foi relatada a transmissão perinatal e possivelmente sexual. Transmissão associada à transfusão sanguínea é possível, uma vez que o RNA do Zika Vírus foi identificada em doadores de sangue assintomáticos durante um surto em curso.
Cerca de 1 em cada 5 pessoas infectadas com o Zika Vírus se tornam sintomáticos. Sintomas clínicos característicos incluem febre inicial aguda com erupção maculopapular, artralgia ou conjuntivite. Outros sintomas comumente relatados incluem mialgia, cefaleia, dor retro orbital e vômitos. Doença é geralmente leve com sintomas que duram de vários dias a uma semana. A versão grave da doença, que requer hospitalização, é incomum e de baixa letalidade. Com base nas características clínicas típicas, o diagnóstico diferencial para a infecção pelo Zika Vírus é amplo. Além da dengue, outras considerações incluem leptospirose, malária, rickettsia, estreptococos do grupo A, rubéola, sarampo, e infecções por parvovírus, enterovírus, adenovírus, e alfavírus (por exemplo, Chikungunya e outros). O diagnóstico preliminar é baseado em características clínicas, lugares e datas da viagem do paciente e suas atividades. O diagnóstico laboratorial é geralmente realizado por testes no soro ou plasma para detectar o vírus, ácido nucleico viral, ou imunoglobulina M específica do vírus de e anticorpos neutralizantes.
Saiba mais:
- Zika vírus na BVS
- Zika vírus na LILACS
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- Zika no portal OPAS Brasil
- Notícias sobre Zika no portal OPAS Brasil
- Zika no LIS – Recursos de internet
- Hotsite sobre Zika no portal OPAS (em español)
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Estudo sobre a persistência do vírus zika em fluidos corporais
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