Jogos Olímpicos Rio 2016: Cuidados sobre Saúde em eventos esportivos mundiais.

O Brasil é um dos quase 60 países e territórios onde ocorre transmissão do Zika vírus por mosquitos. As pessoas continuam a viajar entre estes países e territórios por várias razões, e a melhor maneira de reduzir o risco de doença é seguir as recomendações de saúde pública em viagens.

Segundo a  OMS cancelar ou alterar o local dos Jogos Olímpicos de 2016 não iria alterar significativamente a propagação internacional do vírus Zika conforme comunicado.

A OMS aconselha as mulheres grávidas a não viajar para áreas com transmissão em curso do Zika vírus, incluindo o Rio de Janeiro. Parceiros sexuais das mulheres grávidas que retornam de áreas com vírus em circulação devem ser aconselhados a praticar sexo seguro ou abster-se durante toda a gravidez.

As pessoas que consideram viajar para os Jogos Olímpicos devem:

  • Seguir os conselhos de viagem fornecidos pelas autoridades de saúde de seus países, e consultar um profissional de saúde antes de viajar.
  • Sempre que possível, durante o dia, se proteger de picadas de mosquitos usando repelentes de insetos e usando roupas – de preferência de cor clara – que cubram o corpo tanto quanto possível.
  • Praticar sexo seguro (utilizando preservativos corretamente) ou se abster de sexo durante a sua estadia e durante pelo menos quatro semanas após seu retorno, especialmente se estiver manifestando sintomas de infecção pelo  Zika vírus.
  • Escolher acomodações com ar condicionado (onde as janelas e portas são geralmente mantidos fechados).
  • Evitar visitar áreas em cidades e vilas sem água encanada ou com saneamento precário (áreas de reprodução ideal de mosquitos), onde o risco de ser picado por mosquitos é maior.

A OPAS/OMS fornece aconselhamento de saúde pública ao Comitê Organizador Rio 2016 e ao Governo do Brasil, sobre formas de reduzir ainda mais o risco de atletas e visitantes contrair o Zika vírus durante os Jogos. Um ponto importante das recomendações da OMS gira em torno de medidas para reduzir as populações de mosquitos Aedes que transmitem chikungunya, dengue e febre amarela, além de vírus Zika.

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